Pular para o conteúdo da página
EN ES
Logomarcas dos organizadores
Congresso das Universidades Ibero-americanas

Os 10 anos da Laudato Si'
Preparatório para COP30 Dívida Ecológica e Esperança Pública

Rio de Janeiro, 20 a 24 de maio de 2025

Objetivos

  • Promover o diálogo entre academia, setor público e setor privado para desenhar estratégias coordenadas de ação sobre fé e inovação, em sintonia com a agenda da COP30.
  • Fomentar redes de cooperação interuniversitária em torno da sustentabilidade e da mudança climática.
  • Impulsionar compromissos das universidades ibero-americanas com a transição justa, por meio de modelos de desenvolvimento integral sustentáveis capazes de enfrentar a crise ecológica socioambiental.
  • Articular recomendações estratégicas para a COP30 a partir da comunidade acadêmica.
  • Refletir sobre o impacto da encíclica Laudato Si’ no ensino superior, na pesquisa e nas políticas públicas.
Foto do Rio Amazonas
Vista aérea do Rio Amazonas - Foto: Gustavo Denuncio

 

Relevância

Hoje, “a vida está por um fio”, como alerta a campanha de conscientização lançada pelo CELAM em 9 de dezembro de 2024, na Santa Sé. Por isso, a crise ecológica e socioambiental exige respostas urgentes e coordenadas entre igrejas, governos, sociedade civil e academia. Tudo isso justifica a realização deste congresso pelos seguintes motivos:
O impacto da Laudato Si’ no pensamento socioambiental contemporâneo, promovendo uma ecologia de desenvolvimento integral.
O papel estratégico das universidades na geração de conhecimento e na formação de líderes comprometidos com a sustentabilidade.
A urgência de fortalecer redes de pesquisa em meio ambiente, biodiversidade e políticas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
A conexão com a COP30, espaço no qual a academia deve atuar com propostas e compromissos concretos.

As universidades são um agente privilegiado no caos que gera a “mudança de época” da qual fala Francisco na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium. Como entes autárquicos organizados em redes continentais, as universidades podem colocar em marcha processos de educação e formação contínua por meio de uma “ação coordenada internacional”, de acordo com a Exortação Apostólica Laudate Deum. Segundo Francisco, “não adianta falar dos problemas, polemizar, escandalizar-nos, isso todos sabem fazer. A nós cabe organizar a esperança, traduzi-la em opções e gestos concretos de atenção, justiça, solidariedade e cuidado da casa comum.” (Mensagem na V Jornada Mundial dos Pobres, Roma, 14 de novembro de 2021).

Cientes da urgente necessidade de avançar rumo a uma “regulação ética”, em linha com o Rome Call — documento da Santa Sé assinado em conformidade por mais de 200 reitores universitários diante do Santo Padre —, a RUC promove neste encontro o “diálogo social” como “a melhor política” segundo nos diz Francisco na Carta Encíclica Fratelli Tutti: “para que ninguém fique para trás”, como expressa a Agenda 2030 da ONU; “para que nossos povos tenham uma vida boa e em abundância”, como expressam os bispos latino-americanos no Documento de Aparecida; e para “o futuro do trabalho”, como proclama a OIT.

Assumir o cuidado com a Casa Comum, de acordo com a Mensagem da Jornada Mundial da Paz 2025 do Papa Francisco, implica também pensar juntos, de maneira sinodal e criativa, como enfrentar a dívida pública:

Foto do Papa Francisco

“A dívida ecológica e a dívida externa são duas faces de uma mesma moeda dessa lógica de exploração que culmina na crise da dívida. Pensando neste Ano Jubilar, convido a comunidade internacional a empreender ações de remissão da dívida externa, reconhecendo a existência de uma dívida ecológica entre o norte e o sul do mundo. É um chamamento à solidariedade, mas sobretudo à justiça.”

Papa Francisco, Mensagem da Jornada Mundial da Paz 2025

Foto: Weiler Filho

Francisco sugere nessa mensagem “três ações para que se supere a crise da dívida”: 1) “o desenvolvimento de uma nova arquitetura financeira, que leve à criação de um Documento financeiro global, fundado na solidariedade e na harmonia entre os povos”; 2) “promover o respeito da dignidade da vida humana”; 3) “a constituição de um Fundo mundial que elimine definitivamente a fome e facilite, nos países mais pobres, atividades educativas também dirigidas a promover o desenvolvimento sustentável, contrastando a mudança climática”. Termina dizendo: “Aqueles que empreenderem, por meio dos gestos sugeridos, o caminho da esperança, poderão ver cada vez mais próxima a tão almejada meta da paz”.

Organizadores


Logomarcas dos organizadores

 

Apoiadores


Logomarcas dos apoiadores