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X4 - Coletiva reúne artistas que interferem no Solar Grandjean

Exposição

No próximo dia 21 de maio, o Solar Grandjean de Montigny recebe a coletiva X4, com os artistas Fabio Scaglione, Maria Fernanda Lucena, Piti Tomé e Victor Mattina,. A exposição, que tem um dos pontos fortes a comemoração dos 200 anos da chegada da missão francesa ao Brasil, convida ao público a um passeio pela arquitetura da casa com interferências das obras contemporâneas.

A interseção entre os trabalhos desses quatro artistas é o dialogo com o espaço , a arquitetura neoclássica e a história da casa. Os trabalhos foram pensados especialmente para ocupar o Solar Grandjean de Montigny e conta com a curadoria do artista Efrain Almeida e Marcelo Campos, novo diretor da Casa França-Brasil.

Fazem parte do X4

Fabio Scaglione, expõe a série “marionetes do vazio”. É um grande baixo-relevo feito com peças de porcelana que se fundem às paredes curvas do espaço. A idéia central do trabalho é a produção de figuras que têm o vazio como elemento principal. “ É a força do vazio que as envolve e atravessa que ao mesmo tempo as conforma e movimenta”, explica Fabio.
 
Maria Fernanda Lucena, realiza uma obra elaborada especificamente para uma das salas do Solar Grandjean de Montigny, onde busca o cruzamento de algumas lembranças da infância com a própria arquitetura  da casa. Seu trabalho inclui quatro módulos compostos por placas de acrílico, pedaços de portas e janelas que servirão de suporte para pinturas. “Minha Ocupação vai de encontro com questões que tenho tratado com frequência no meu trabalho: Histórias, lugares e objetos”, diz.

Piti Tomé, cujo o trabalho que gira em torno da fotografia e da experimentação com a imagem e a palavra. Para a exposição x4, a artista apresenta uma instalação inédita onde se apropria de fotografias antigas e objetos obsoletos para criar uma narrativa acerca do abandono, do esquecimento e da passagem do tempo.

Victor Mattina, que trabalha desde 2009 com pinturas à óleo, produziu para a coletiva ‘x4’, uma série de oito retratos de corpo inteiro, divida em dois grupos. “De um lado veremos figuras cerimoniais do sagrado. Do outro, entusiastas de roupas de látex, couro e bondage, uma prática fetichista muito comum no underground”, diz o artista.

Sobre os artistas

FABIO SCAGLIONE: Participou das coletivas:  “29 de Setembro”,  Largo das Artes, Rio de Janeiro. Curadoria: Marcelo Campos e Efrain Almeida em 2015, “À Primeira Vista , Galeria Artur Fidalgo, Rio de Janeiro. Curadoria: Brigida Baltar, Efrain Almeida e Marcelo Campos em 2014 e “ Mais Pintura” ,Centro Cultural da Justiça Federal, Rio de Janeiro, com curadoria de Bruno Miguel e Luis Ernesto em 2013. Na EAV do Parque Laje frequentou os cursos de João Magalhães, Iole de Freitas, Fernando Cocchiaralle, Luis Ernesto e Bruno Miguel e Brigida Baltar,Efaim Almeida e Marcelo Campos.
Estudou Arquitetura e Urbanismo na Universidade Santa Úrsula 1994-1998.

MARIA FERNANDA LUCENA: Realizou as coletivas em 2016, Stand da C.Galeria, SP-Arte , São Paulo, em 2015,  “29 de Setembro”,  Largo das Artes, Rio de Janeiro. Curadoria: Marcelo Campos e Efrain Almeida, 2014 ” Visão de Emergência” , Galeria Colecionador, Rio de Janeiro. Curadoria: Marcelo Campos  “À Primeira Vista” , Galeria Artur Fidalgo, Rio de Janeiro. Curadoria: Brigida Baltar, Efrain Almeida e Marcelo Campos. Em 2013, participou do 12º Salão Nacional de Arte de Jataí, Museu de Arte Contemporânea de Jataí. Jataí, Goiânia e do 31º SAPLARC, XXXI Salão de Artes Plásticas de Rio Claro. Rio Claro, São Paulo. Prêmio de Menção Honrosa. Em 2012, do 19º Salão de Artes Plásticas de Praia Grande, Palácio das Artes. Praia Grande, São Paulo e do II Salão dos Analfabetos, Universidade Federal de Santa Maria.Santa Maria, Rio Grande do Sul. Tem formação na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, RJ e na Universidade Veiga de Almeida, Indumentária e Design de Moda, Rio de Janeiro-RJ, 1999. Representação C.Galeria, Rio de Janeiro, RJ.

PITI TOMÉ: Artista visual, nasceu em 1984 no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha. Seu trabalho gira em torno da fotografia e sua pesquisa tangencia questões da psicanálise, da formação da identidade, da passagem do tempo, da infância, dos afetos e desafetos e, em última instância, da morte. Realizou sua primeira exposição individual “entre uma e outra coisa todos os dias são meus” em 2014 com curadoria de Marcelo Campos na Muv Gallery no Rio de Janeiro. Participou de diversas exposições coletivas entre elas “Contextos contemporâneos”, curadoria de Ricardo Resende, Museu Bispo do Rosário, “Salão dos artistas sem galeria” na Zipper Galeria e Galeria Sancovsky em São Paulo, “Novas aquisições – Coleção Gilberto Chateaubriand” no MAM Rio de janeiro, “Novíssimos” na Galeria de Arte Ibeu, “Salão de abril” no CCBN em Fortaleza, “Ressonâncias” em Künstlerhaus Bethanien, Berlim. No Rio de Janeiro é representada pela C. Galeria.

VÍCTOR MATTINA: O artista foi recentemente selecionado para a residência do Museu de Arte da Pampulha em Belo Horizonte onde iniciará uma nova pesquisa. Desta vez ele produzirá seu material e frequentará penitenciárias, hospitais psiquiátricos e locais de culto religioso sob as premissas dos ensaios sobre transcendência e violência de Georges Bataille e Susan Sontag.

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