PUC-Rio - Solar Grandjean de Montigny

Folder da exposição "Contraste dos Sentidos" Clique na imagem para ampliar Clique na imagem para ampliar Clique na imagem para ampliar Clique na imagem para ampliar

RENATO AMARAL INAUGURA SUA PRIMEIRA EXPOSIÇÃO

Contraste dos Sentidos

O suporte é áspero. Mas o resultado suave. As obras de Renato Amaral contém esta contradição. Explorando a textura de lixas que são usadas para a raspagem de cascos de navios, chãos e outras tarefas igualmente árduas, Renato consegue um resultado visualmente oposto, quase de fragilidade. Um trabalho totalmente inovador e sem paralelos, de um artista que está começando sua carreira.

À partir do dia 27 de julho, o artista plástico e arquiteto Renato Amaral vai mostrar pela primeira vez ao público seus trabalhos, em exposição no Solar Grandjean de Montigny. A mostra é composta por 16 obras, realizadas no último ano. As salas do Solar, serão ocupadas por esculturas e trabalhos de parede, que não se enquadram na definição tradicional de "telas". "No começo, chamava estes trabalhos de escultotelas", revela o artista.

A paixão pela arte começou cedo, aos nove anos de idade. Mas a decisão de se dedicar ao ofício veio nas aulas da Faculdade de Arquitetura da Santa Úrsula e, posteriormente,com aulas de aperfeiçoamento na escola de Artes Visuais do Parque Lage, com orientação de mestres da arte contemporânea como Maurício Bentes. "Nesta época me dedicava mais a pintura", relembra.

A idéia de trabalhar com lixas surgiu por acaso, uma decorrência da arquitetura. "Como arquiteto a gente oulha o tempo todo para materiais diferentes, revestimentos que chamam a atenção.Certo dia, entrei numa loja de tintas de parede e me deparei com as lixas. Fiquei encantado e comprei uma porção sem saber ainda o que faria com elas", explica Renato.

O resultado é a atual exposição. As obras revelam como, sem modificar o material, Renato obtém um efeito visual totalmente surpreendente. As lixas se encaixam umas as obras, como numa teia frágil. Ou então, são costuradas lado a lado, num processo que normalmente é utilizado para materiais mais suaves. "Minha intenção é despertar no público uma experiência sensual e sensorial. A lixa é pesada, mas se transform com o trabalho", conta Renato, que também utiliza pigmentos naturais em algumas de suas obras.

	Clique na imagem para ampliar Clique na imagem para ampliar Clique na imagem para ampliar Clique na imagem para ampliar RENATO AMARAL INAUGURA SUA PRIMEIRA EXPOSIÇÃO Contraste dos Sentidos O suporte é áspero. Mas o resultado suave. As obras de Renato Amaral contém esta contradição. Explorando a textura de lixas que são usadas para a raspagem de cascos de navios, chãos e outras tarefas igualmente árduas, Renato consegue um resultado visualmente oposto, quase de fragilidade. Um trabalho totalmente inovador e sem paralelos, de um artista que está começando sua carreira. À partir do dia 27 de julho, o artista plástico e arquiteto Renato Amaral vai mostrar pela primeira vez ao público seus trabalhos, em exposição no Solar Grandjean de Montigny. A mostra é composta por 16 obras, realizadas no último ano. As salas do Solar, serão ocupadas por esculturas e trabalhos de parede, que não se enquadram na definição tradicional de "telas". "No começo, chamava estes trabalhos de escultotelas", revela o artista. A paixão pela arte começou cedo, aos nove anos de idade. Mas a decisão de se dedicar ao ofício veio nas aulas da Faculdade de Arquitetura da Santa Úrsula e, posteriormente,com aulas de aperfeiçoamento na escola de Artes Visuais do Parque Lage, com orientação de mestres da arte contemporânea como Maurício Bentes. "Nesta época me dedicava mais a pintura", relembra. A idéia de trabalhar com lixas surgiu por acaso, uma decorrência da arquitetura. "Como arquiteto a gente oulha o tempo todo para materiais diferentes, revestimentos que chamam a atenção.Certo dia, entrei numa loja de tintas de parede e me deparei com as lixas. Fiquei encantado e comprei uma porção sem saber ainda o que faria com elas", explica Renato. O resultado é a atual exposição. As obras revelam como, sem modificar o material, Renato obtém um efeito visual totalmente surpreendente. As lixas se encaixam umas as obras, como numa teia frágil. Ou então, são costuradas lado a lado, num processo que normalmente é utilizado para materiais mais suaves. "Minha intenção é despertar no público uma experiência sensual e sensorial. A lixa é pesada, mas se transform com o trabalho", conta Renato, que também utiliza pigmentos naturais em algumas de suas obras.