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Exposição Exposição: "Xilo porque Qui-lo"

"XILO PORQUE QUI-LO"

Ateliê de Xilogravura da UnB

Orientação:
Stella Maris de F. Bertinazzo
Produção 1997
Andrea Campos de Sá, Edmar Ermeto,
Luiza Mello, Marta Penner, Patrícia Faria,
Pulika (Paulo Couto Teixeira) e
Rosângela Roosevelt

Obras do Acervo
Série Terra Brasilis
Xilocalendário "Em extinção"
Álbum "Pássaros do Cerrado"

Período:
23 de julho a 8 de agosto de 1997

Solar Grandjean de Montigny
Museu Universitário
Rua Marquês de São Vicente, 225 - Gávea | RJ
Telefone: 21 3527-1435
Tel/fax: 21 3527-1434
e-mail: solargm@puc-rio.br
www.puc-rio.br/sobrepuc/depto/solar

Entrada Franca

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XILO PORQUE QUI-LO

Convite da exposição "XILO PORQUE QUI-LO"Clique na imagem para ampliar

"Xilo porque qui-lo" revela a determinação destes jovens gravadores que, surpreendentemente, na era das novas tecnologias, escolheram a arte ancestral da gravura como veículo de suas preocupações estéticas e expressão pessoal.

A primeira exposição com este nome (esta é a Segunda) aconteceu em 1994, na comemoração dos 15 anos do Ateliê de Xilogravura da Universidade de Brasilia - UnB, criado e coordenado desde 1979 pela Profª Stella Maris de Figueiredo Bertinazzo.

Esta exposição apresentava obras do acervo, coligido pela professora nos muitos anos dedicados ao ensino, à pesquisa e à extensão. Também expunha os resultados dos projetos do Ateliê como otrabalho "A xilo nos ares", que propõe a pipa e estruturas tensionadas como suportes artísticos, evento este premiado no festival Touch the Sky, no Canadá em 1987 e 1988.

Outro projeto ali contemplado foi o "Cordel Arte Candanga?", que perquiria a aculturação do cordel entre nós, considerando Brasília como polo de atração de imigrantes. Atualmente este projeto está sendo levado aos meninos e meninas carentes, pelo aluno e gravador Paulo Couto.

Duas máximas norteiam o trabalho do Ateliê: (1) o fato de a gravura ser uma das mais importantes manifestações da produção cultural brasileira, a par de nossa música e arquitetura, em suas vertentes erudita e popular, (2) a possibilidade de a xilogravura tanto poder ter a simplicidade do cordel quanto a sifisticação de um ukiyo-e japonês.

As pesquisas do Ateliê se voltam assim para o resgate de espaços da gravura no ostracismo, como é o caso do ex libris, e para a introdução de novos acontecimentos, como o do ukiyo-ê, conhecido no Ocidente somente como um dos fatores de detonação da Arte Moderna, no século passado, mas desconhecido tecnicamente até hoje, entre nós.

Na presente exposição serão expostas algumas obras do acervo, e exemplares da série Terra Brasilis , dedicada aos artistas viajantes que primeiro documentaram o Brasil.

O foco principal ficará por conta da ultimíssima produção do Ateliê, que expõe personalidades artísticas complementares, como a arte confessional de Marta Penner e Andrea Campos de Sá, ou contraditórias como o miniaturismo de Rosângela Roosevelt, o esoterismo de Luiza Mello e o preciosismo de Edmar Hermeto.

Patrícia Faria e Paulo Couto (Pulika), já alunos e mestres, fazem do abstrato e do figurativo um contraponto de sutilezas, onde, ora vingam os volumes e as gradações, ora triunfa o preto e branco tradicional.


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