Brasão

> Vice Reitoria Acadêmica > Solar Grandjean de Montigny > Exposições 1997 >

Exposição Convite da exposição "Pedras da Gávea"Clique na imagem para ampliar

"Pedras da Gávea"

Inauguração:
03 de abril de 1997, às 20:00h

Exposição:
03 a 30 de abril de 1997

Horário:
Segunda a Sábado, de 9:00 às 19:00h

Solar Grandjean de Montigny
Museu Universitário
Rua Marquês de São Vicente, 225 - Gávea | RJ
Telefone: 21 3527-1435
Tel/fax: 21 3527-1434
e-mail: solargm@puc-rio.br
www.puc-rio.br/sobrepuc/depto/solar

Entrada Franca

Voltar

Convite da exposição "Pedras da Gávea"Clique na imagem para ampliar

Há cinco anos expondo fora do Brasil , em cenários tão variados como Londres, Paris, Lausanne e Darmstadt (o berço alemão do Art-Nouveau), o pintor abstrato GEORGE ISO retoma seu contato com a brasilidade em monstra individual a partir do dia 3 de abril. São mais de 12 telas em grande formato, alguns objetos e algumas surpresas.

Com a marca da polivalência - artista da Galeria Saramenha, arquiteto e poeta, com quatro livros publicados -, o carioca GEORGE ISO radicaliza mais uma vez , ao escolher o Solar Grandjean de Montigny como espaço para sua exposição Pedras da Gávea. Afastado, por opção pessoal, dos lobbies da Arte no Brasil, este artista busca, desta vez, resgatar uma vivência sentimental de 23 anos com um bairro que sempre foi um oásis de calma e civilidade no Rio de Janeiro e que começa a se descacterizar com o trânsito frenético e a invasão dos shoppings, provocando a reação de uma comunidade discreta e apegada à Natureza.

"Esta exposição não deixa de ser uma retribuição ao bairro que me acolheu na década de 70. É um prazer também expor numa casa que tem 150 anos de história e que é exemplo da arquitetura neoclássica no Brasil. E, além disso, concebida por um professor da Academia de Belas Artes, Grandjean de Montigny, que exerceu reconhecida influência sobre a arquitetura brasileira. Para uma cidade tão carente de referências históricas e culturais, a redefinição do recém-restaurado Solar como um espaço privilegiado de Arte Contemporânea no Rio, dentro de um campus universitário com árvores seculares, é extremamente bem-vinda".

Na pintura, a cor é o elemento fundamental. Ao longo de sua vida artística, o caos urbano que, inicialmente, transparecia nas telas através de "fragmentos e estilhaços" e de "uma pulsação urbana feérica" identificados pela crítica Ligia Canongia, hoje dá lugar a cores menos fortes e a imagens apenas insinuadas, criando uma realidade indefinida, "onde as formas emergem e submergem eternamente, impedindo e fixidez dos planos".

A fluidez das formas e jogos cromáticos, associada à ação de se entregar gestualmente à tela sem ordem prévia, torna inevitável comparar a abstração do artista à tradição do Expressionismo Abstrato norte-americano. "Sem uma exigência lógica anterior, a tela é o resultado do impulso imediato do artista ao enfrentar diretamente a superfície da tela. Como a Action Painting que surgia justo do descrédito às perspectivas racionalizantes da arte moderna, as telas de GEORGE ISO resgatam o lado inconsciente e ambíguo do indivíduo contemporâneo e o conflito entre a emoção e a razão".


Voltar