A Companhia de Jesus, com sua ação de homens de fé, ciência e arte, foi uma presença ininterrupta no país ao longo de dois séculos (1549-1759). A ação dos jesuítas se confunde com o próprio empreendimento colonial, no momento em que se promove, de modo sistemático e objetivo, o povoamento e a defesa do litoral brasileiro. Através de um programa edificativo e catequético, e com base de sustentação praticamente autônoma, "casas", colégios, seminários, fazendas, engenhos, quintas e aldeamentos, conjugados a igrejas e capelas foram sendo construídos em pontos estratégicos ao longo do litoral do país, numa lógica que permanece sensível na Cultura Brasileira, como parte integrante de sua História.

A exposição sob a Curadoria da Profª Ana Maria Monteiro de Carvalho é o produto final de uma pesquisa desenvolvida por professores, alunos e colaboradores do Curso de Especialização em História da Arte/PUC-Rio, durante o período de 1989-1991, e que teve como resultado a publicação do livro A Forma e a Imagem: Arte e Arquitetura Jesuítica no Rio de Janeiro Colonial. Seu objetivo principal é rememorar o processo de fundação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro e ocupação efetiva do seu território, no qual os jesuítas estão profundamente inseridos.

"Arte e Arquitetura Jesuítica no Rio de Janeiro" faz parte dos eventos comemorativos que a PUC-Rio celebrará por ocasião do quarto centenário da morte do Padre Antonio Vieira, eminentes jesuítas que se deseja especialmente homenagear.

E a Casa da Moeda do Brasil sempre atenta aos fatos da nossa história, homenageia com o lançamento de medalha memorativa dessas personalidades mais importantes da época do Brasil-Colônia.

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