A mostra reúne dezoito trabalhos entre pinturas, pinturas-relevo, esculturas em fórmica e uma instalação, dos artistas Monica Barki, Paulo Paes, João Grijó e Maurício Bentes.

Monica Barki foi buscar nos filhos e nas estórias infantis a inspiração para criar quatro pinturas que fazem parte da exposição. Com muito bom-humor chegou a um resultado surpreendente. O que se vê é a realização das aspirações da artista: um mundo intuitivo e livre de preconceitos, como o das crianças.

As cincos esculturas super-coloridas de fórmica são de Paulo Paes. A utilização da fórmica começou em 1984, inicialmente em quadros que se assemelhavam a mosaicos e depois em trabalhos tridimensionais. Uma das características mais evidentes das esculturas é comum às obras dos quatro artistas: todas seguem um método construtivo longe de serem, porém, concretas, frias ou científicas.

As oito pinturas-relevo de João Grijó, datadas deste ano, são em acrílico sobre tela numa base de isopor. Este último material passou a ser usado recentemente pelo artista baseado em trabalhos do pintor Charles Watson. Já a perfeita interação das cores não é novidade na obra de Grijó, pois está presente mesmo em seus trabalhos anteriores.

Maurício Bentes dá a luz com sua instalação composta por 35 lâmpadas fluorescentes e 35 incandescentes. Este trabalho, feito especialmente para a exposição, passa a idéia de planetário, reforçada pelo fato de ficar em uma sala redonda.

A energia flui desta coletiva que parece cumprir com louvor a função lúdica. O nome "De todas as cores" retrata com fidelidade os sentimentos passados por cada um dos trabalhos. E transmite uma alegria muito oportuna e necessária nos dias de hoje.

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