August Grandjean de Montigny chega ao Rio de Janeiro em março de 1816 integrando um grupo de artistas e técnicos franceses – a assim chamada Missão Artística Francesa - trazido por D. João VI para desenvolver a indústria e a cultura brasileiras.
Arquiteto oficial, professor de arquitetura, paisagista e urbanista .
Conhecido e conceituado na Europa, tendo recebido, entre outros, o II Grand Prix de Rome e executado projetos na França, Alemanha e Itália.
Emigrou para o Brasil com a incumbência de projetar a sede da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, integrando o Instituto Acadêmico idealizado na Corte Diretor da Academia em 1834.
Patrono da Arquitetura no Brasil.
Morou no Rio de Janeiro, onde construiu sua residência, até seu falecimento.
Suas principais obras
- Alfândega – II Tribunal do Júri atual Casa França Brasil.
- Mercado - demolido.
- Senado - projeto não executado.
- Biblioteca Imperial – projeto não executado.
- Escola Real de Ciências Artes e Ofícios – demolido. O frontão encontra-se no Jardim Botânico.
- Sua residência na Gávea o Solar Grandjean de Montigny – CCPUC-Rio.
- Realizou trabalhos como urbanista e paisagista.
Residência na Gávea
- "É anterior a 1831, a casa de residência do mesmo Grandjean porque foi retratada por Debret que, nesse ano, deixou o Brasil. Ficava na Rua Marques de São Vicente na Gávea, a qual soube ter compromisso com as nossas casas de chácara e apresenta igualmente, inequívoca ascendência européia: por causa do compartimento circular que lhe marca o eixo aos fundos, provido de graciosa entradinha, delimitada por pilastras, encimadas de um minúsculo frontão e pelas telhas de canal ...” Prof. Paulo Santos
Em 1980 depois de restaurado foi revitalizado como o Solar Grandjean de Montigny - Centro Cultural da PUC-Rio. Até é o espaço para realização de atividades culturais e artísticas e representa um elo especial entre a Universidade e a comunidade.