O Encanto do vidro iridescente está presente
nos produtos da famosa firma de Joh. Loetz Witwe num grupo
de obras que combinam desenho artístico com perfeição
técnica e profissional.
Inicialmente inspirados nos vidros de Tiffany,
rapidamente os artesãos boêmios encontraram o seu próprio
caminho, muitas vezes seguindo desenhos vienenses. Os vidros Loetz
alcançaram seu momento mais brilhante com Max Ritter Von
Spaun, que dirigiu a companhia de 1879 a 1908. Depois de muitos
altos e baixos e um grande incêndio no ano de 1930, a companhia
entrou em crise e finalmente fechou em 1951.
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Os vidros tomaram seu nome de Susanna Lotz
(1809-1887), viúva de Johann Lotz (1778-1844),
que casou em segundas núpcias com Dr.Franz Gerstner.
Os Gerstner compraram a fábrica "Joh. Lotz Witwe"
em 1863. A fortuna da companhia começou com Max Ritter
Von Spaun filho do escrivão Max Von Spaun
e de Karoline Lotz (filha de Susana e John). Durante
a sua direção a companhia tirou muitas licenças
para vidros iridescentes e brilhantes. Assim: A licença
para "objetos de vidro com brilho azul ou ouro" (1895),
uma licença para "objetos com brilho metálico
e o processo de manufatura"(1896), e provavelmente, a mais
importante, mais tarde convertida em patente, o "novo processo
para a manufatura tem sido muitas vezes, comparados à
iridescencia da madrepérola e ao brilho das asas da borboleta,
ou das penas do pavão. A iridescencia pode cobrir os
lados com sombras brilhantes, ou estar criando desenhos com
linhas de prata, desenhos marmorizados ou patchwork. |
A companhia Loetz recebeu o prêmio máximo,
"O Grand Prix", nas férias internacionais
de Paris de 1889 e 1900. Na virada do século tinha mais de
cem trabalhadores produzindo vidros desenhados por artistas famosos
como Koloman Moser, Leopold Bauer, Marie Kirschnerm,
Robert Holubetz e Jutta Sika. Nas obras raramente
aparece a assinatura do artista entretanto sempre temos gravada
a "seta" ou as palavras "Loetz Áustria"
e, às vezes, "Spaun".

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