Para a medicina do futuro e o futuro da medicina
Com parcerias de peso, inovações, excelência e forte atuação social, PUC-Rio revela sua potência como Universidade Promotora de Saúde
Assessoria de Comunicação da Reitoria

Ser uma Universidade Promotora de Saúde – selo recebido da Rede Brasileira de Universidades Promotoras de Saúde (ReBraUPS), a qual passou a integrar – representa o real compromisso da PUC-Rio em desenvolver políticas, parcerias e processos que promovam a saúde, de forma integrada, na comunidade acadêmica.
Na prática, entretanto, e em consonância com, pelo menos, três pilares do Planejamento Estratégico, a Universidade se destaca cada vez mais na área de Medicina e Saúde, com debates e iniciativas inovadoras e mobilizadoras que vão muito além de seus pilotis, alcançando comunidades, hospitais, organizações da sociedade civil, governo e empresas. Isto, por meio de projetos voltados para a promoção da saúde como qualidade de vida e prevenção; para o tratamento de doenças tanto pela formação de recursos humanos altamente qualificados quanto pelo desenvolvimento de tecnologias de ponta, incluindo a inteligência artificial; para o auxílio aos mais necessitados – desde o Rio de Janeiro até as comunidades ribeirinhas da Amazônia – e para o cuidado com a Casa Comum e a solidariedade intergeracional.
– O papel social da PUC-Rio, enquanto universidade comunitária, é enfatizado pela importância da relação com a comunidade. Entendemos que o compromisso com a promoção da saúde, de forma plural e democrática, exige investimento no bem-estar e no desenvolvimento sustentável. Nossa abordagem é multidimensional, englobando aspectos políticos, sociais, ambientais, históricos e identitários, em consonância com nosso Marco Referencial – declarou o Reitor da PUC-Rio, Pe. Anderson Antonio Pedroso, SJ, quando do recebimento do selo, lembrando que a Universidade integra a promoção da saúde à sua identidade institucional e missão: “Assim como buscamos a excelência na pesquisa, no ensino e na extensão, também há o nosso compromisso com a excelência na promoção da saúde e bem-estar de todas as pessoas atendidas pelos nossos programas”.
Na área médica, especificamente, são várias as frentes e especialidades em que a Universidade atua: como formadora de profissionais diferenciados, desenvolvedora de tecnologias para a melhoria e ampliação da assistência aos doentes, e como prestadora de serviços ambulatoriais. Neste vasto cenário, a mais recente experiência de sucesso resulta de um acordo de amplo espectro, assinado em setembro do ano passado com o Hospital São Francisco (HSF).
Localizado na Tijuca, Zona Norte do Rio, o HSF é gerenciado pela Associação e Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus, uma organização cristã e sem fins lucrativos que tem mais de 50% de seus pacientes oriundos do SUS e é referência em cirurgias de transplantes de rim e fígado, bariátricas, assim como na área de saúde mental. A fraternidade se destaca ainda pelo trabalho com dependentes químicos e projetos educacionais voltados para crianças e adolescentes.
Além de apoiar a ampliação da capacidade de atendimento ao SUS na cidade, os benefícios oferecidos pela PUC-Rio se estenderão aos barcos-hospitais da Região Amazônica e a tribos indígenas, numa sinergia entre a atuação da Associação e o Amazonizar. Segundo Márcio Nunes, diretor-executivo do hospital, a proposta é que os alunos dos cursos de Medicina e Saúde da PUC-Rio possam vivenciar as obras na região.
Em pouco tempo, a parceria entre as instituições também impulsionou pesquisas e inovações, com destaque para os projetos do Laboratório de Engenharia de Software (LES), que viabilizou o telemonitoramento de pacientes em UTIs do HSF, de forma interativa e simples, por meio de tablets sem login nem senha.
IA na prevenção e tratamento de escaras – Sob a coordenação executiva do professor André Lucena, o LES desenvolveu, e acaba de implementar no hospital, o revolucionário Skin One, uma plataforma que utiliza inteligência artificial para auxiliar o controle e o tratamento de lesões decorrentes de longos períodos de internação.
– Através do processamento de imagens da pele, o sistema identifica a gravidade das feridas, sua natureza e indica os melhores protocolos a serem utilizados pelos profissionais de saúde para, com isso, acelerar a cura das lesões durante a estadia dos pacientes no hospital e após a alta – explicou o pesquisador em recente visita de comitiva da PUC-Rio ao hospital, que contou com a presença de Pe. Anderson Pedroso e de Pe. Roberto Barros Dias, SJ, presidente da Fundação Leonel Franca.

O Skin One é, de fato, o primeiro fruto da parceria estabelecida em 2023, que, para Reitor da PUC-Rio viabiliza uma etapa fundamental das pesquisas, a aplicação na vida das pessoas:
– Ficamos satisfeitos por encontrar vários alunos da pós-graduação médica trabalhando neste hospital, assim como acontece em outros parceiros de nosso Departamento de Medicina. Queremos posicionar a PUC-Rio cada vez mais como uma universidade promotora de saúde. A pesquisa precisa de espaço para ser colocada em prática e, aqui, temos essa chance – pontuou.

Na visita, onde também foi discutido o treinamento de todo o pessoal técnico e de enfermagem para manejo da plataforma, o professor Lucena salientou que, para o LES, a parceria com o HSF é uma grande motivação, já que a área da saúde, no País, segue carente de pesquisas com uso de inteligência artificial: “A tecnologia pode ajudar na prevenção de diversas questões de saúde, e é maravilhoso impactar vidas, criar protocolos de saúde que possam ser aplicados a outros hospitais”.
O diretor Márcio Nunes acrescentou que o Hospital São Francisco tem o objetivo de se tornar um centro de referência em ensino e pesquisa, e a integração com a PUC-Rio contribui muito para isso. “O Skin One, por exemplo, pode levar pacientes a uma alta hospitalar mais rápida, e esse é apenas o primeiro dos projetos”. Segundo ele, a parceria com a Universidade está se expandindo para a área da oncologia, de modo a que ofereça um suporte ainda mais amplo para o atendimento a pacientes do SUS e da região Norte.
Medicina, odontologia e nutrição – tradição e inovação em ensino e pesquisa, e excelência no atendimento à população
O Departamento de Medicina e Saúde conta, há vários anos, com alguns dos maiores especialistas do Brasil na coordenação de seus cursos de pós-graduação, extensão e projetos de pesquisa, e vem ampliando sua inserção social e atendimento ambulatorial em mais de 30 áreas.

No Ambulatório Escola São Lucas – onde atuam professores e alunos do departamento – cerca de mil atendimentos foram realizados por mês, a preços populares, em 2024, englobando consultas, terapias e exames. Já o Instituto de Odontologia da Universidade, o IOPUC – amplamente reconhecido por seus cursos de especialização e atualização – efetuou mais de mil atendimentos mensais, também a preços populares, em 2024, totalizando 13.440 atendimentos.
– O IOPUC conta com equipes de professores de alta qualidade acadêmica. Os alunos recebem uma experiência clínica valiosa, pois aprendem e executam as técnicas e tecnologias avançadas. Por outro lado, os pacientes são muitos beneficiados ao receberem o melhor tratamento possível para cada caso específico. O Instituto se destaca pelo acolhimento a todos que o procuram. Funcionários, professores e alunos proporcionam o melhor ambiente para ensino, atendimento clínico e pesquisa; dentro da Universidade, o IOPUC proporciona atendimentos clínicos com alcance social importante, especialmente nas regiões vizinhas, como Rocinha e Vidigal. No entanto, esse alcance social não é restrito a essas comunidades, já recebemos pacientes de toda a Região Metropolitana do Rio de Janeiro – informa o diretor do Instituto de Odontologia, professor Ricardo Fischer.

Nas especialidades médicas, exemplos não faltam de pesquisas e projetos interinstitucionais, que evidenciam, cada vez mais, a excelência, a vanguarda e a filantropia da Universidade.
Na área da oftalmologia, parceria duradoura da PUC-Rio com a Universidade de Montreal permite que alunos de pós-graduação acompanhem, uma vez ao ano, o serviço de cirurgias oftalmológicas daquele hospital universitário. Em paralelo, sob a coordenação da professora Renata Attanásio de Rezende Bisol, pesquisas relacionadas a incisões e cirurgias de catarata são conduzidas junto ao hospital São Vicente de Paulo, na Tijuca, com vistas à redução de complicações cirúrgicas através do uso de simulador cirúrgico. Na mesma parceria, está sendo estudado o uso de medicações bloqueadoras alfa-adrenérgicas, que podem causar flacidez iriana como complicação da cirurgia de catarata.
Na área da dermatologia, coordenada pelo professor David Azulay, alunos da pós-graduação, em conjunto com o Lions Clube, realizam, anualmente, mutirões em locais como a Praia de Copacabana e o Terreirão, no Recreio, além de atuações pontuais em locais como Vidigal, Senador Camará e Madureira. Nesses mutirões, consultas gratuitas à população orientam sobre doenças de pele, promovem a prevenção e prescrevem o tratamento adequado. Os pacientes também recebem amostras de protetor solar e materiais educativos sobre cuidados dermatológicos.
Segundo o professor Azulay, a iniciativa busca atender principalmente a pessoas em situação de vulnerabilidade ou com dificuldade de acesso a especialistas, contribuindo para a saúde pública e a conscientização sobre a importância dos cuidados com a pele. O coordenador ressalta ainda que casos mais complexos são encaminhados ao Instituto de Dermatologia Professor Rubem David, local em que é realizado o curso de pós-graduação em dermatologia da PUC-Rio.

Na área da neurologia, por sua vez, pesquisa coordenada pela professora Maria Lucia Vellutini Pimentel junto ao curso de Neurociências, do Departamento de Psicologia, busca avaliar a cognição em pacientes com esclerose múltipla.
Favela Nutrida – Com financiamento da Fiocruz, e parceria entre o cursos de graduação de Nutrição e de Ciências Sociais, o Instituto Gueto e a Agência Lume, nasceu o projeto Favela Nutrida, que tem foco na questão da segurança alimentar e nutricional (SAN) de moradores das favelas da Rocinha e de Rio das Pedras, no Rio de Janeiro, com atenção especial à população negra.
Operando em clínicas da família, o projeto não apenas busca mapear e sistematizar dados sobre a segurança alimentar e nutricional (SAN), mas capacitar agentes comunitários de saúde (ACS) e desenvolver estratégias de comunicação eficazes sobre temas de segurança alimentar e nutricional e saúde mental. De acordo com a professora Maria Clara Pinheiro, coordenadora pela parte da Nutrição, o projeto pretende evoluir para criação de uma rede de apoio robusta unindo esforços comunitários, acadêmicos e institucionais.
Iniciativas institucionais e departamentais na área da Medicina e Saúde somam esforços rumo à evolução científica e tecnológica e à democratização do acesso a tratamentos, num contexto em que os avanços clínicos e a ampliação do espectro de atendimentos são tão prioritários e urgentes. Ciente dos desafios e comprometida com a missão educacional, social e cultural, a Universidade segue lutando por oportunidades e espaços para multiplicar sua formação de excelência e a aplicação de inovações, e para fazer chegar dignidade e alívio aos mais necessitados.
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