Jovem aprendiz: transformando vidas
Programa pioneiro da Universidade promove inclusão social e profissional para adolescentes, em meio aos desafios do mercado de trabalho
Assessoria de Comunicação da Reitoria
Em julho, 35 adolescentes concluíram o período do Programa Jovem Aprendiz, iniciativa do Núcleo de Estudos e Ação Mundo da Juventude (NEAM). Desde 1982, o NEAM oferece oportunidades profissionais, sociais e culturais: só em 2023, atendeu mais de 800 jovens.
Antes mesmo da implementação da Lei do Aprendiz, em 2000, o Núcleo já promovia a primeira experiência profissional na Universidade para muitos jovens, oficializada com a criação do Programa, que completa 10 anos em 2025.
Para celebrar mais um grupo de beneficiados, a fundadora e diretora do NEAM, Marina Lemette Moreira, o coordenador do Núcleo, Davison Coutinho, e o Reitor da PUC-Rio, Pe. Anderson Antonio Pedroso, S.J., participaram do encerramento da edição 2023-2024, junto com veteranos do projeto. Marina Moreira enfatizou a importância da oportunidade como um primeiro passo para um futuro cheio de realizações.
— Com o fim deste ciclo, eles estão prontos para continuar estudando e se preparando para a vida adulta. Ter a primeira experiência de trabalho aqui na PUC oferece a possibilidade de um amanhã onde tudo é possível — afirmou.
Davison Coutinho lembrou das conquistas do Jovem Aprendiz, destacando que o trabalho desempenhado pelos jovens, além de representar uma transformação em suas vidas, é amplamente elogiado por toda a comunidade.
— Pessoas de todos os departamentos nos procuram para elogiar o interesse e desempenho dos jovens. Para eles e para suas famílias, estar no ambiente universitário é a realização de um sonho. As mães sempre falam que sonham com os filhos na Universidade, porque muitas delas não tiveram essa chance.
Pelo Jovem Aprendiz, 67 jovens já foram empregados e outros 70 ingressaram em cursos de graduação da PUC-Rio, parte destes já formada. A inclusão desses adolescentes no mercado de trabalho é essencial, já que, segundo o IBGE, mais de 10 milhões se encontram na categoria dos "sem-sem” – sem estudo e sem trabalho.
O estudante Guilherme Souza Brites, de 17 anos, aproveitou a ocasião para expressar sua gratidão pela oportunidade e pelo acolhimento recebido dos profissionais e alunos da Universidade. Ele trabalhou no Departamento de Artes e Design e destacou que, mesmo após o término do período como aprendiz, continuará vendo o campus da Gávea como um refúgio.
— Ter passado esse tempo aqui foi uma verdadeira bênção. Fazer parte da PUC era um sonho de infância, desde os 12 anos eu já frequentava o lugar. Para melhorar, fiz parte de um centro onde as pessoas foram alegres e acolhedoras, e me senti bem no departamento porque também sou artista. Então, por tudo isso, a PUC continua nos meus planos para o futuro— contou.
Sophia Sablich Almeida, de 20 anos, cursa computação na Universidade Federal Fluminense e, durante o encontro de despedida, sinalizou a vontade de estudar na PUC-Rio. Ela compartilhou sua esperança de retornar ao campus, onde foi acolhida com gentileza, considerando essa experiência essencial para seu currículo.
Para o Reitor da PUC-Rio, Pe. Anderson Antonio Pedroso, S.J., a Universidade deve ser vista como uma casa, onde todos que passam por ela fazem uma parte de sua história.
— Eu gosto de pensar a PUC como um ecossistema, onde tudo está relacionado. Espero que aqueles que participaram desse programa, e todos os que passaram por aqui, nunca se sintam sozinhos.
Foto: Eduardo Herculano e Jorge Ferreira - Audiovisual PUC-Rio
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