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História e inovação: uma jornada de culturas e saberes, que une tradição, ciência, tecnologia rumo ao futuro nas relações acadêmicas e estratégicas com a China

Data de publicação: 17/01/2025
Texto: Renata Ratton
Assessoria de Comunicação da Reitoria
Imagem ilustrativa
Delegação PUC-Rio e representantes da Hebei University - Foto: divulgação

Corriam os primeiros séculos da Idade Moderna quando missões jesuíticas chegaram à China. Entre os precursores da Companhia de Jesus no Oriente, o italiano Matteo Ricci (dinastia Ming) e o belga Ferdinand Verbiest (dinastia Qing). Astrônomos e cartógrafos, os sacerdotes fizeram história na ciência e nas artes, conquistando o mais alto grau de deferência no império chinês.

Quatro séculos depois, a atuação global da Companhia de Jesus segue viva e adaptada aos novos tempos. Foi assim que, entre 6 e 12 de janeiro, esteve em visita à China uma comitiva da PUC-Rio liderada pelo Reitor, Pe. Anderson Antonio Pedroso, S.J., com o objetivo de estreitar laços acadêmicos, culturais, cooperações científicas e parcerias estratégicas, mas também como um ofício de fé e reconhecimento do trabalho dos missionários. 

– A visita refletiu o compromisso da Universidade com a construção de pontes entre as nações. Foi emblemática por abrir uma oportunidade extraordinária de retomarmos a tradição jesuítica secular de troca de saberes e culturas, através de uma amizade profunda e duradoura, como a que nossos predecessores estabeleceram. Em um mundo globalizado, precisamos tecer redes humanas profundas e comprometidas com todos os povos, ir além da globalização exclusivamente econômica compartilhando oportunidades e bens – declarou o Reitor da PUC-Rio.

No retorno ao Brasil, a delegação trouxe na bagagem um memorando de entendimento (MoU) assinado com a Beijing Academy of Science and Technology (BJAST). Na semana seguinte, assinou outro memorando, desta vez com a Corporação Nacional de Petróleo da China (CPET-CNPC) e a Escola de Pós-Graduação da China University of Petroleum-Beijing (CUPB), cujos integrantes visitaram o campus e diversos laboratórios da PUC-Rio. A viagem também abriu caminho para projetos e cooperações com o Center for Language Education and Cooperation, de Pequim, a Beijing University of Civil Engineering and Architecture, a Grande Muralha, além das empresas Great Wall Motors (GWM) e YingLi Solar.

Representantes da Corporação Nacional de Petróleo da China (CPET-CNPC), da Escola de Pós-Graduação da China University of Petroleum-Beijing (CUPB) e da PUC-Rio na assinatura do  segundo MoU - Foto: Matheus Santos - Comunicar Representantes da Corporação Nacional de Petróleo da China (CPET-CNPC), da Escola de Pós-Graduação da China University of Petroleum-Beijing (CUPB) e da PUC-Rio na assinatura do  segundo MoU - Foto: Matheus Santos - Comunicar

Intercâmbio cultural e educacional – Na viagem apoiada e organizada pelo Instituto Confucius PUC-Rio, a comitiva – composta, além de Pe. Anderson, pelo presidente da Fundação Padre Leonel Franca, Pe. Roberto Barros Dias, S.J., pelo coordenador central de Parcerias e Inovação (CCPIN), Gustavo Robichez, pelo coordenador central de Cooperação Internacional (CCCI), professor Ricardo Borges Alencar, pelo diretor do Instituto ECOA, professor Rafael Nasser, pelo coordenador do Grupo de Tecnologia em Energia e Petróleo (GTEP), professor Sergio Fontoura, pela coordenadora do Laboratório de Físico-química de Surfactantes (LABSURF), professora Aurora Pérez Gramatges, pelo gerente do TecGraf, Roberto Quevedo, pela assessora do Instituto Confucius PUC-Rio, Roberta Dinelly, e pela supervisora de Parcerias da CCCI, Christine Duarte – iniciou sua jornada no dia 6 de janeiro, em visita guiada à Biblioteca Central da Hebei University (HBU). Localizada no mais novo dos três campi universitários, a biblioteca mantém um acervo de mais de 4 milhões de livros e de 5 mil periódicos, e abriga obras históricas dos jesuítas, como o mapa-múndi Kunyu Quantu, publicado por Ferdinand Verbiest em 1674.

O Kunyu Quantu, ou Mapa Completo do Mundo, de Verbiest, é constituído por dois hemisférios em projeção estereográfica e exibe os fenômenos da natureza e os cinco continentes. Apresenta ainda ilustrações de navios europeus e animais terrestres e marinhos. Verbiest baseou-se no mapa do cartógrafo holandês Johannes Bleau (Amsterdam, 1648) e, naturalmente, nos trabalhos anteriores de seus companheiros de ordem, como Matteo Ricci, que, em 1602, fizera a primeira publicação do mapa-múndi. Em sua obra, o jesuíta belga explicou as técnicas científicas utilizadas na cartografia, como o princípio dos paralelos (latitude e longitude) e a sua relação com a esfera celeste.

Kunyu Quantu ou Mapa Completo do Mundo, de Verbiest, na Hebei University Kunyu Quantu ou Mapa Completo do Mundo, de Verbiest, na Hebei University - Foto: divulgação

–  A missão da Companhia de Jesus na disseminação da fé cristã, do conhecimento acadêmico, das artes e da ciência levou à China uma série de missionários jesuítas, que deixaram um impressionante legado naquele país e contribuíram fortemente para o intercâmbio entre a cultura ocidental e a oriental – observou Pe. Anderson, que ministrou a aula Arte, ciência e tecnologia: premissas e promessas de um novo Renascimento para os alunos da Faculdade de Artes de Hebei. Junto a alguns integrantes da comitiva da PUC-Rio, o Reitor também pôde conhecer ateliês de caligrafia, pintura e cerâmica, além do museu e da galeria da faculdade.

O Reitor da PUC-Rio, Padre Anderson Pedroso, S.J., em sua aula <i>Arte, ciência e tecnologia: premissas e promessas de um novo Renascimento</i>, ministrada para os alunos da Faculdade de Artes de Hebei O Reitor da PUC-Rio, Padre Anderson Pedroso, S.J., em sua aula Arte, ciência e tecnologia: premissas e promessas de um novo Renascimento, ministrada para os alunos da Faculdade de Artes de Hebei - Foto: divulgação

A mostra Parla! foi o ponto alto da visita à Faculdade de Artes, demonstrando a cooperação entre o Departamento de Artes e Design da PUC-Rio e a Faculdade de Artes da Universidade de Hebei. Parla! celebra, através do design de personagens, os 50 anos das relações diplomáticas entre Brasil e China, completados em 2024, e já foi exibida durante o Corredor Cultural da PUC-Rio.

Design de personagens na exposição <i>Parla!</i>, que
    celebra os 50 anos de amizade Brasil - China - Foto: divulgação Design de personagens na exposição Parla!, que celebra os 50 anos de amizade Brasil - China - Foto: divulgação

Os professores Gustavo Robichez e Rafael Nasser, e o gerente do Tecgraf, Roberto Juan Quevedo, exploraram outras áreas do conhecimento da HBU, entre elas a Faculdade de Engenharia Eletrônica e de Informação, onde conheceram laboratórios de automação, robótica e de simulação de energia solar. Os professores Aurora Pérez e Sérgio Fontoura participaram de reuniões com o departamento de química, para troca de experiências.

Aurora Pérez e Sérgio Fontoura com  representantes da Química da Hebei University = Foto: divulgação Aurora Pérez e Sérgio Fontoura com representantes da Química da Hebei University - Foto: divulgação

Ainda na visita à Hebei University, a delegação estabeleceu diálogos científicos e acadêmicos em encontros com o reitor, professor Meng Qyingyu, o vice-reitor, professor Zhang Yangjian, o diretor do departamento de Cooperação Internacional, professor Xing Huibin, a diretora do Confucius Institute Center, professora Yan Yi e o vice-diretor Yang Tao. Foram debatidas propostas para ampliar o intercâmbio acadêmico, incluindo o envio de alunos e professores da PUC-Rio para Hebei, seminários conjuntos e estágios para estudantes chineses de português.

Delegação PUC-Rio e representantes da Hebei University na entrada do campus Delegação PUC-Rio e representantes da Hebei University na entrada do campus - Foto: divulgação

–  A internacionalização é um dos pilares da PUC-Rio e nossa intenção, na viagem, foi explorar, ao máximo, as possibilidades de intercâmbio acadêmico e cultural, lembrando, inclusive, da busca crescente, em todo o mundo, pelo aprendizado do mandarim; mas não somente: fomentamos novas oportunidades de negócios, sempre com vistas a garantir o avanço e a sustentabilidade de nossa Universidade, e mostramos a destacada projeção da PUC entre as universidades brasileiras e em projetos ligados ao universo chinês, conectada ao futuro em temas como tecnologia e energia limpa. Neste sentido, levamos, na delegação, docentes responsáveis por diversos projetos patrocinados por empresas chinesas, como os professores Sergio Fontoura e Aurora Pérez – destacou o Reitor.

Inovação e negócios – No dia 7 de janeiro, a delegação conheceu a sede da Yingli Solar, em Baoding, pioneira do setor de energia solar na China e uma das líderes globais na fabricação de módulos fotovoltaicos, e se destaca pelo compromisso com a inovação tecnológica e a produção sustentável de energia solar.

Delegação PUC-Rio em visita à Yingli Solar Delegação PUC-Rio em visita à Yingli Solar - Foto: divulgação

A visita fez parte de um planejamento para impulsionar parcerias estratégicas no campo das energias renováveis, e dela participaram o Sr. Yin Guibao, gerente-geral da empresa, e a Sra. Wang Ying, diretora de relações exteriores. De acordo com Pe. Anderson, a Yingli Solar demonstrou interesse em colaborar em projetos de pesquisa e inovação voltados para a redução de emissões de carbono e a expansão do uso de energia limpa.

Em seguida, a comitiva dirigiu-se ao Centro de Pesquisa da Great Wall Motors (GWM), onde conheceu os avanços da empresa na produção de veículos elétricos e a hidrogênio.

Com presença em mais de 60 países, a GWM é reconhecida por sua liderança em sustentabilidade e práticas ESG, um tema também alinhado à agenda da PUC-Rio. A montadora foi a primeira fabricante chinesa de automóveis a entrar na Bolsa de Valores de Hong Kong e tem investido na expansão de seus negócios, especialmente em mercados como América Latina, Austrália e Europa. “A GWM tem planos de expansão no Brasil, com previsão de início da produção de automóveis ainda este ano, uma importante conexão para nossa Universidade”, comentou o Reitor.

Reunião entre representantes da PUC-Rio  e da GWM, na sede da empresa Reunião entre representantes da PUC-Rio e da GWM, na sede da empresa - Foto: divulgação

O diretor do Instituto Ecoa, professor Rafael Nasser, também destacou as oportunidades discutidas durante o encontro:

–  Em nossa visita ao Centro de Pesquisa da Great Wall Motors, apresentamos as capacidades da PUC-Rio em desenvolvimento de software, inteligência artificial, visão computacional, energias renováveis e mobilidade, posicionando a Universidade como parceira estratégica para integrar a rede global de P&D da empresa. Com a possibilidade de instalação de um Centro de P&D no Brasil incluída nos planos da GWM, a PUC-Rio se colocou à disposição para apoiar e fortalecer esse caminho – informou.

No dia 9 de janeiro, já em Beijing, foi a vez de a delegação visitar a Beijing Academy of Science and Technology (BJAST), a única instituição de pesquisa científica multidisciplinar, de alto nível e grande porte, diretamente subordinada ao governo municipal de Pequim. A instituição tem a missão de construir uma capital mundial da ciência e da tecnologia, e a estratégia de "estimular uma academia forte com inovação, abertura, talentos e serviço", posicionando-se com foco em pesquisa básica aplicada e pesquisa estratégica de alta tecnologia.

A BJAST é reconhecida por sua excelência em temas como proteção ambiental, biomedicina e popularização científica. Com mais de 5 mil colaboradores, laboratórios de última geração e um sistema integrado de inovação, tem áreas do conhecimento coincidentes com as da PUC-Rio, que incluem inteligência artificial aplicada à digitalização da geoquímica, descarbonização e Soluções Baseadas na Natureza (NBS).

Delegação PUC-Rio em reunião com  representantes da BJAST Delegação PUC-Rio em reunião com representantes da BJAST - Foto: divulgação

–  A pesquisa para o bem público e o serviço científico e tecnológico para o desenvolvimento se alinham à missão de nossa Universidade tanto local quanto nacional, e até mesmo mundial.  A Academia de Pequim faz grandes esforços para se tornar a potência e pioneira no desenvolvimento de um centro nacional de inovação científica e tecnológica e facilitar o desenvolvimento integrado Pequim-Tianjin-Hebei, constituindo uma referência e uma parceria fundamental para a PUC-Rio – enfatizou Pe. Anderson.

Na reunião, foram discutidas cinco frentes prioritárias de colaboração — Cidades Inteligentes, Química, Inteligência Artificial, Sustentabilidade e Transição Energética —, que orientarão o aprofundamento do diálogo institucional e a criação de um laboratório de pesquisas conjunto, dedicado ao desenvolvimento de projetos transformadores. A parceria entre as instituições foi formalizada com a assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU), criando um marco institucional que abrirá possibilidades para o benefício de Beijing e do Rio de Janeiro.

Ainda na capital, no dia 10 de janeiro, a equipe dividiu-se entre a Beijing University of Civil Engineering and Architecture (BUCEA), a Beijing Foreign Studies University (BFSU) e a China University of Petroleum-Beijing (CUPB). Na BUCEA, foi recebida pela vice-presidente Chen Zhaohui. Foram identificados pontos de sinergia em áreas como Humanidades e Ciências Sociais, Engenharia Civil e Inteligência Artificial. A instituição chinesa também oferece cursos de IA voltados para a automação elétrica, ciência da comunicação e automação, temas em que a PUC-Rio poderá desenvolver projetos conjuntos, com a criação do Instituto Behring de Inteligência Artificial e a graduação em IA. A universidade chinesa expressou ainda interesse de desenvolver projetos de intercâmbio de alunos, professores e pesquisadores, inclusive no âmbito de pós-graduação, bem como de apoiar a criação de plataformas científicas com a PUC-Rio. Especial interesse foi despertado pelo projeto institucional Amazonizar, que objetiva práticas sustentáveis na Amazônia, envolvendo as populações locais e o ecossistema único da região. Na Beijing Foreign Studies University, foi discutido o aprofundamento da colaboração entre instituições, especialmente por meio do acordo com sua International Business School.

Ricardo Borges, da CCCI, em assinatura de acordo com representante da Beijing Foreign Studies University Ricardo Borges, da CCCI, em assinatura de acordo com representante da Beijing Foreign Studies University - Foto: divulgação
Parte da delegação PUC-Rio visitou a International Business School, da
  Beijing Foreign Studies University Parte da delegação PUC-Rio visitou a International Business School, da Beijing Foreign Studies University - Foto: divulgação

Durante a última etapa da visita à China, a equipe da PUC-Rio seguiu para Xangai, onde conheceu a Shanghai Jiao Tong University (SJTU), uma instituição de 40 mil alunos, e uma das seções da Grande Muralha, estabelecendo contatos para futuras parcerias.

Profissão de Fé – Além dos compromissos da Universidade, em alguns momentos da viagem o Reitor da PUC-Rio e o presidente da FPLF destinaram um tempo para honrar e celebrar o legado jesuítico e os missionários da Companhia de Jesus na China. No dia 8, em Beijing, visitaram a tumba do jesuíta Matteo Ricci S.J. (1552-1610), localizada no cemitério Zahlan, onde também repousam outros sacerdotes estrangeiros – tanto da Companhia quanto de outras ordens – que dedicaram suas vidas à atuação no Oriente. “Foi, certamente, uma das maiores emoções vividas nesses dias”, declarou Pe. Anderson, mencionando que, no final do século XVI e início do século XVII, Ricci adotou roupas, costumes e o nome chinês de Li Madou.

Padres Anderson Antonio Pedroso e Roberto Barros Dias em visita à tumba do jesuíta Matteo Ricci S.J, no cemitério Zahlan - Foto: divulgação Padres Anderson Antonio Pedroso e Roberto Barros Dias em visita à tumba do jesuíta Matteo Ricci S.J, no cemitério Zahlan - Foto: divulgação

–  Desde então, Ricci passou a representar, de forma emblemática, a tradição secular dos jesuítas de ir ao encontro das culturas, “reconhecendo a sabedoria de cada uma, compartilhando saberes e buscando compreender a diversidade das civilizações como caminhos humanizantes para Deus – acrescentou.

Ainda em Pequim, a delegação foi convidada para conhecer o Observatório Antigo de Pequim, estabelecido no século XV durante a dinastia Ming, mais especificamente em 1442.


Todas as imagens acima são da visita ao Observatório.

–  Quando soube que éramos jesuítas e que a PUC-Rio era confiada à Companhia de Jesus, o Sr. Wu Jianmin, presidente da Beijing Academy of Science and Technology nos convidou para conhecer o observatório. Tivemos uma extraordinária aula de história sobre a colaboração importantíssima fornecida pelos jesuítas aos diversos campos científicos, durante a história da China, em especial, à astronomia – relatou o Reitor.

De acordo com Pe. Anderson, a relação do Observatório Antigo de Pequim com os jesuítas é um capítulo importante da história científica da China, a partir do século XVI, quando missionários começaram a chegar ao país durante a dinastia Ming. Os jesuítas, que eram muito bem treinados em astronomia, começaram a colaborar com os cientistas chineses em diversos campos, incluindo a astronomia, matemática e a construção de instrumentos científicos, como os telescópios ocidentais, que foram integrados com as práticas e tecnologias tradicionais chinesas.

–  Isso representou uma fusão única entre os conhecimentos científicos orientais e ocidentais. Um dos legados mais visíveis dessa colaboração é a presença de grandes instrumentos astronômicos de bronze no Observatório, como esferas armilares e outros dispositivos utilizados para medir os movimentos dos astros, que foram projetados ou aprimorados pelos jesuítas. Esses instrumentos estavam alinhados com a ciência europeia da época, mas também respeitavam as tradições chinesas. O Observatório Antigo de Pequim não é apenas um marco histórico para a ciência, mas também uma demonstração de como a ciência, a cultura e arte interagem e convergem por meio das tecnologias de cada período da história. Nesse sentido, com os novos conhecimentos sobre IA, as trocas internacionais serão fundamentais – ressaltou o Reitor.

Outra incursão espiritual marcante foi a visita à Catedral de Santo Inácio  - St. Ignatius Cathedral, em Shangai, no último dia da viagem. Erguida entre 1905 e 1910 por iniciativa dos jesuítas da província francesa, em homenagem ao fundador da ordem, a catedral é uma das principais igrejas católicas do país, Sé da Arquidiocese de Xangai. Como centro missionário, já abrigou uma biblioteca, um orfanato, uma faculdade, uma editora e uma estação meteorológica.

Catedral de Santo Inácio Catedral de Santo Inácio

 

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