Prontos para voar
Formandos dos quatro centros dividem trajetórias, lembranças e sonhos
Assessoria de Comunicação da Reitoria
O formar cabe em muitos 'us'. Do útero ao universo, essa construção solitária, solidária, coletiva, mental, local, global é um processo contínuo, mas de etapas únicas, com descobertas e impactos para a vida toda. A universidade é uma delas.
No fim de julho, Ana Cecília Mello da Silva Braga, 25; Diene Miguel Ribeiro, 26; Felipe Nagib Mota Trabulsi, 23; e Luiza Fonseca Barbosa, 22, concluíram suas jornadas de graduação na PUC-Rio. Mais do que recém-ex-alunos, eles são, agora, profissionais cidadãos. Separados por mercados de trabalho totalmente distintos, unidos por valores e memórias em comum, falam de momentos mágicos, de experiências e dos legados que a Universidade deixa para o futuro.
“Para mim foi descobrir um mundo novo, novas paixões. Sou encantada com o campus, o verde, a natureza que tem aqui”, relembra a arquiteta Ana Cecilia.Ana Cecília Mello da Silva Braga
Foto: Eduardo Herculano e Jorge Ferreira - Audiovisual PUC-Rio
A realização de um sonho para a bióloga Diene. Na verdade, de um sonho duplo, pelo curso que desejava e o acesso a uma universidade privada de excelência, por meio de bolsa de estudos. “A minha primeira impressão olhando o campus foi incrível, toda a estrutura, essa área verde, os animais, os saguis que ficam aqui no campus também, foi incrível”.
Um sentimento único de realização invadiu Felipe, ao chegar. Durante o ensino médio, o engenheiro químico visitara o campus pela primeira vez no PUC por um Dia: “Desde que fui aprovado no Vestibular, tive a sensação de que gostaria de fazer parte dessa grande família que é a PUC. Os professores, os funcionários sempre foram muito acolhedores, tiveram bastante atenção com os alunos”.
Felipe Nagib Mota Trabulsi
Foto: Eduardo Herculano e Jorge Ferreira - Audiovisual PUC-Rio
“Eu sou de Volta Redonda. Ao passar para a PUC, comecei a morar no Rio. Quando eu vim para cá, a minha mãe veio junto comigo por duas semanas. Ela ficou toda feliz, extasiada, até mais do que eu. E ficou toda orgulhosa. Foram duas semanas muito boas e foi quando começou a cair a ficha, para mim, de que eu tinha passado na PUC e estava vivenciando aquilo, a experiência no campus”, conta a economista Luísa.
As primeiras impressões abriram um horizonte cheio de possibilidades que, aos poucos, se revelaram em práticas e oportunidades concretas. Foi uma surpresa para o calouro Felipe apresentar um projeto de engenharia durante a Semana Integrada de Engenharia do Centro Técnico-científico. No CTC, ele também pôde atuar como monitor por 3 anos e participar de projeto de iniciação científica durante 1 ano. “Entre todas essas experiências acadêmicas, eu pude me desenvolver tanto na área técnica – conhecendo, aplicando, estudando para me desenvolver – como também no âmbito pessoal. Estamos tratando sempre com diferentes pessoas e, com isso, a maneira de lecionar muda também”.
Para Diene, as práticas em campo das Ciências Biológicas, literalmente, uniram o útil ao agradável: “Meus trabalhos de campo foram incríveis e pude conciliá-los com a questão do lazer. Para quem mora longe, muitas vezes, há pouco acesso a áreas verdes, como o Jardim Botânico, a Floresta da Tijuca, o Tinguá”, revela.Diene Miguel Ribeiro
Foto: Eduardo Herculano e Jorge Ferreira - Audiovisual PUC-Rio
A Biologia também proporcionou à aluna a realização de um estágio com ciência móvel no Instituto Oswaldo Cruz: “Foi um estágio na área que eu sempre sonhei, que é a monitoria de cetáceos. Eu pude estagiar na Área de Proteção Ambiental (APA) de Mangaratiba, com o Instituto Boto Cinza!”
A arquiteta Ana Cecília também se saiu muito bem em seu estágio, mas considera que o ponto alto de sua graduação foi participar do Projeto Rondon, um voluntariado do Ministério da Defesa em parceria com a PUC-Rio. Enviada para o Sergipe, trabalhou no interior com uma população de baixo IDH. “Lá, eu pude colocar em prática os conhecimentos que recebi em sala de aula, conhecer uma nova perspectiva de vida, trocar muito com as comunidades e ter uma nova cultura em mim... Eu me tornei uma pessoa mais forte, mais sensível, mais crítica”, constata.
Luísa fez o intercâmbio de um semestre, pela PUC, em uma das melhores universidades dos Estados Unidos, a Universidade de Illinois, Urbana-Champaign. “Foi uma experiência muito legal. E eu também pude estagiar nas melhores gestoras do Rio e do país. Eu percebi que por onde eu passava, eles tinham uma preferência pela PUC. Com isso, também percebi que tinha que continuar estudando na PUC. Até nessas gestoras que eu trabalhei falavam muito para eu continuar estudando, fazer o mestrado na PUC”.
Foi o que ela fez. A economista acaba de passar para mestrado acadêmico da PUC. “É um sonho para muita gente”, e eu vou começar ano que vem!
Luisa Fonseca Barbosa
Foto: Eduardo Herculano e Jorge Ferreira - Audiovisual PUC-Rio
As experiências acadêmicas e sociais foram um destaque para o engenheiro Felipe, que, além de trabalhar como monitor em seu departamento, e de participar de projetos de pesquisa de ponta na iniciação científica, lembra os bons momentos com alunos de diferentes cursos: “Foi muito importante ter diferentes amigos em diferentes cursos. Durante os estudos, todos me ajudaram, inclusive nos intervalos de aulas, em que pudemos compartilhar ideias, jogar diferentes jogos, participar de atividades dentro do campus”.
Para Felipe, a faculdade de Engenharia foi de extrema importância, em especial profissional, já que ingressou no mercado de trabalho como funcionário efetivo de uma indústria multinacional. “A PUC foi de suma importância para a minha carreira”, reconhece.
Ana Cecília acredita que o curso de arquitetura explora bastante a interdisciplinaridade e acha que a Universidade permitiu o acesso a outras grades curriculares, o que acrescentou muito à sua experiência. "As aulas práticas, as caminhadas na cidade, as aulas externas me ajudaram demais, me trouxeram um repertório maior e eu me sinto mais preparada para os desafios da profissão. O meu TCC foi um trabalho muito bem-sucedido, onde obtive o grau máximo, foi um lugar que eu pude experimentar bastante. Eu abracei muitas áreas para além de arquitetura”, conta. E continua:
“A PUC deixa um legado muito grande na minha vida sobre construção de valores, de conhecimento, de humanidade e de autoestima. Acho que a PUC trata, sim, a educação como uma prática de liberdade e de conquistas. Quero muito continuar estudando, quero continuar estudando também na PUC, pretendo passar para o mestrado”, conclui a arquiteta.
Para a bióloga Diene, e certamente para todos os seus companheiros de futuro, o grande legado da PUC-Rio é mostrar que vale a pena estudar. “Vale a pena todo o esforço e eu vou colher esses frutos. Portas se abriram e se abrirão”.
Voem alto. Voltem sempre.
Foto(s): Eduardo Herculano e Jorge Ferreira - Audiovisual PUC-Rio
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