PUC-Rio
Vestibular de Inverno 2006Provas e Gabaritos

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16/07/2006
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Biologia, Física, Matemática e Química

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HABILIDADES ESPECÍFICAS
(prova realizada em 15/07/2006)

- Memorial para TEOLOGIA

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GEOGRAFIA E HISTÓRIA (discursiva) - todos os cursos, exceto Informática
   Prova realizada no dia 16/07/2006


Questão 01 (2,0 pontos)

O Protocolo de Kioto

O Protocolo de Kioto é um instrumento para implementar a Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Seu objetivo é que os países industrializados (com a exceção dos EUA que se recusam a participar do Acordo) reduzam (e controlem) até 2008-2012 as emissões de gases que causam o efeito estufa em aproximadamente 5% abaixo dos níveis registrados em 1990. (...)

Fonte: www.wwwf.org.br (sítio visitado em 27/05/2006)

Em relação ao protocolo destacado, responda ao que se pede.

 

a) Explique dois (2) impactos ambientais associados ao aumento médio da temperatura da Terra que impulsionaram a ratificação do Protocolo de Kioto, em 2001.

Resposta:
a)
Os impactos do aquecimento global são evidentes desde a linha do Equador até os pólos. Derretimento das calotas polares. Nas próximas cinco décadas, todo o gelo da Groelândia poderá desaparecer se forem mantidas as emissões atuais; elevação do nível do mar e alagamento de áreas costeiras e ilhas; ondas de calor e enchentes; ameaça aos ecossistemas das geleiras, recifes de corais, mangues, florestas tropicais e boreais, pradarias e savanas; a extinção de espécies animais e vegetais; perda de safras agrícolas. Recifes de corais manchados pelo aumento na temperatura dos mares; Plantas nos Alpes lutando para deslocar-se para locais mais altos e frescos. Os danos econômicos associados ao aquecimento global já chegam a centenas de bilhões de dólares por ano, segundo avaliação de seguradoras de todo o mundo. O protocolo foi ratificado pelos países periféricos devido ao crescimento das secas e das enchentes em regiões agrícolas fundamentais para a segurança alimentar dos povos dos países pobres, o que poderá ampliar a miséria endêmica e das doenças relacionadas à fome. O aumento do nível do mar tem sido considerado como uma situação de catástrofe anunciada, já que a maior parte da população do planeta vive nos litorais dos principais oceanos da Terra, além do mais a redução da biodiversidade em importantes regiões do globo também está relacionada, afirmam os estudiosos, ao aquecimento global e às mudanças climáticas associadas (Adaptado dos sítios do WWF, 2006 e Relatório ALFA, 2006).


 

b) Indique dois (2) motivos para a recusa norte-americana em ratificar o protocolo.

Resposta:
b)
A administração de George Bush já revelou, em várias ocasiões, a sua aversão ao multilateralismo e, em particular, às instituições e tratados internacionais que limitam o espectro de opções de política nacional dos Estados Unidos. A ruptura de Washington com o Protocolo de Kyoto, qualificado como “fundamentalmente equivocado” por Bush já durante a campanha eleitoral de 2001, sinalizou a tendência unilateralista da atual administração. (...)

O aquecimento global, ao que tudo indica, é um desafio sério. Segundo as projeções médias atuais do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), a média térmica global tende a aumentar em 2,10C até 2100, em virtude essencialmente da interferência humana. Contudo, de acordo com um modelo de Tom Wigley, um dos principais autores dos relatórios do IPCC, a aplicação do Protocolo de Kyoto teria apenas o poder de reduzir para 1,90C o aumento da média térmica global. E isso na hipótese, hoje bastante improvável, de que os Estados Unidos aderissem ao tratado.O Protocolo de Kyoto não tem o poder de “salvar o planeta” – que, inclusive, não está em perigo – ou assegurar “o futuro da humanidade”, para utilizar as expressões ingênuas e enganosas tão em voga no debate ambiental. Mas o tratado tem o poder de condicionar as políticas industriais nacionais, estimulando a inovação tecnológica na esfera crucial da produção e consumo de energia.

Quando a administração Bill Clinton firmou o tratado, estava se engajando em emergentes políticas de inovação tecnológica a substituir o uso de combustíveis fósseis e promover a eficiência energética. A sinalização fornecida por Kyoto foi compreendida por empresas do setor de energia e montadoras automobilísticas, tanto nos Estados Unidos como na Europa e Japão. Ao lançar a operação de salvamento do Protocolo, os Estados europeus revelaram um compromisso estratégico com essas políticas, que prometem gerar uma onda de inovações e criar vantagens comparativas para as economias capazes de liderar o salto para o padrão energético do futuro. A administração George Bush, entretanto, escolheu um outro caminho, baseado na manutenção de um padrão energético dependente da queima de combustíveis fósseis, a partir da pressão do capital industrial tradicional (seus representantes teriam que promover ajustes tecnológicos elevados para a substituição do padrão produtivo nos setores automotivo e petroquímico, por exemplo). Esses custos iriam recair sobre a classe média norte-americana que dá sustentação política ao atual governo, o que poderia reduzir o apoio da opinião pública à gestão pública republicana, inviabilizando a sustentabilidade do governo atual (ampliação dos gastos no setor de segurança interna e internacional e do potencial de consumo de bens diversos, alavancando o setor bélico-militar e de bens de consumo duráveis; para tanto, os recursos são redirecionados para tais setores e retirados da seguridade social e dos investimentos em ciência e tecnologia não-bélica, como as pesquisas anti-HIV e de preservação ambiental). George Bush afirma que a China, com sua grande população e suas enormes reservas de carvão, superaria os Estados Unidos nos primeiros anos deste século como principal fonte de gases que causam o efeito estufa. Entretanto, dados compilados pelo Departamento de Energia dos EUA, indicam que caiu a produção anual de dióxido de carbono na China nos últimos quatro anos de crescimento econômico, enquanto nos Estados Unidos aumentou. Na verdade, este discurso republicano tenta escamotear o receio do governo Bush do crescimento acelerado da China na orla do Pacífico. Este sentimento se justificaria devido à necessária redução que os setores produtivos norte-americanos deveriam proporcionar, durante algum tempo, no padrão de produção e consumo de massa organizado pela política pública da era Bush, ampliando, quem sabe, o potencial de ação da economia chinesa em mercados diversos, principalmente emergentes, da Ásia e do Pacífico. A China lançou em 1996 uma campanha para modernizar seus sistemas industriais de combustão a carvão, a principal fonte do gás carbono. A indústria chinesa emite cerca de 715 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano, mas através deste plano chegará a 181 milhões de toneladas. A manutenção do padrão tradicional de geração de energia poderá levar o protocolo à deriva e inviabilizar a pequena redução, porém necessária, da temperatura global até o ano de 2100. Pior para os Estados Unidos e para o mundo inteiro (Adaptado do sitio www.clubemundo/revistapangea. Textos “O Protocolo de Kyoto e a terceira etapa da “ecodiplomacia”,de Demétrio Magnoli, de 24/08/2001).

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Questão 02 (2,0 pontos)


Fonte: RDH 2005Nova York, 20/09/2005
Aids faz IDH sul-africano regredir 30 anos.

Epidemia de HIV derruba o índice da África do Sul abaixo do da Bolívia; até 1995, desempenho do país era muito semelhante ao do Brasil

ALAN INFANTE
da PrimaPagina
Por pelo menos duas décadas, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da África do Sul caminhou muito próximo ao do Brasil. De 1975 a 1995, os indicadores sul-africano e brasileiro avançaram praticamente no mesmo ritmo e passaram de 0,655 e 0,645 para 0,742 e 0,747, respectivamente. A partir da segunda metade da década de 90, no entanto, o agravamento da epidemia de Aids fez com que o país africano mudasse bruscamente de trajetória. Em apenas oito anos, o índice regrediu aos patamares de 30 anos atrás, chegando a 0,658 em 2003. O resultado é inferior ao da Bolívia (0,687), que tem o pior desempenho da América do Sul (...).

Fonte: www.pnud.org.br (sítio visitado em 27/05/2006)       

a) Apresente os indicadores que estabelecem o cálculo do IDH e justifique a preferência crescente dos cientistas sociais por esse índice em relação ao PIB per capita (Produto Interno Bruto per capita) para a qualificação do nível de desenvolvimento humano dos países.

Respostas:
O conceito de Desenvolvimento Humano é a base do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), publicado anualmente, e também do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Ele parte do pressuposto de que para aferir o avanço de uma população não se deve considerar apenas a dimensão econômica, mas também outras características sociais, culturais e políticas que influenciam a qualidade da vida humana.

Esse enfoque é apresentado desde 1990 nos RDHs, que propõem uma agenda sobre temas relevantes ligados ao desenvolvimento humano e reúnem tabelas estatísticas e informações sobre o assunto. A cargo do PNUD (Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento), o relatório foi idealizado pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq (1934-1998). Atualmente, é publicado em dezenas de idiomas e em mais de cem países.

O objetivo da elaboração do Índice de Desenvolvimento Humano é oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento. Criado por Mahbub ul Haq com a colaboração do economista indiano Amartya Sen, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1998, o IDH pretende ser uma medida geral, sintética, do desenvolvimento humano. Não abrange todos os aspectos de desenvolvimento e não é uma representação da "felicidade" das pessoas, nem indica "o melhor lugar no mundo para se viver".

Além de computar o PIB per capita, depois de corrigi-lo pelo poder de compra da moeda de cada país, o IDH também leva em conta dois outros componentes: a longevidade e a educação. Para aferir a longevidade, o indicador utiliza números de expectativa de vida ao nascer. O item educação é avaliado pelo índice de analfabetismo e pela taxa de matrícula em todos os níveis de ensino. A renda é mensurada pelo PIB per capita, em dólar PPC (paridade do poder de compra, que elimina as diferenças de custo de vida entre os países). Essas três dimensões têm a mesma importância no índice, que varia de zero a um (Adaptado do sitio do PNUD, 2006).

b) Relacione dois (2) possíveis impactos na produção da riqueza da população sul-africana com a tendência de queda do IDH do país, nas próximas décadas.

Respostas:
O alastramento do HIV minou as já frágeis bases do desenvolvimento sul-africano. Hoje, mais de um quinto (21,5%) da população com idade entre 15 e 49 anos é portadora do vírus — quinta maior taxa no mundo, inferior apenas às de Suazilândia (38,8%), Botsuana (37,3), Lesoto (28,9%) e Zimbábue (24,6%). Isso dá ao país o maior contingente de aidéticos do mundo. A “letal combinação” da doença com a estagnação econômica e o lento progresso educacional resultou numa queda do IDH, não só na África do Sul, mas em toda a África Subsaariana, segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH 2005), do PNUD.

Esse quadro fica ainda mais grave quando se observa que a epidemia vem se tornando cada vez mais intensa. Entre 2002 e 2003, a África do Sul foi a nação que mais perdeu posições no ranking do IDH: caiu de 115º para 120º. Por trás da queda está a retração da expectativa de vida dos sul-africanos, que, em decorrência da Aids, recuou de 51,1 anos para 48,4 anos. A longevidade é o indicador que melhor traduz o impacto do HIV, mas não o único afetado pela doença, de acordo com o relatório. “A involução no desenvolvimento humano causada pela epidemia se estende da saúde à segurança alimentar, educação e outras áreas”, destaca o estudo.

“Os efeitos da epidemia de Aids atingem diretamente a vida nos domicílios, com a elevação dos gastos com medicamentos. Os custos do tratamento chegam a ultrapassar um terço da renda familiar, e são ainda maiores em outras áreas”, aponta o documento. Na Namíbia e em Uganda, onde a prevalência de HIV é menor que na África do Sul, há registro de pessoas que vendem seus bens e até mesmo mantimentos para arcar com os gastos com remédios, o que aumenta a vulnerabilidade dessas populações, segundo o RDH 2005.

A propagação da doença chegou a um estágio tão avançado que se tornou um problema significativo também do ponto de vista econômico. O alto número de mortes de adultos diminui a oferta de mão-de-obra e compromete a produção de países como a Suazilândia, observa o estudo. Os sistemas de saúde são duplamente sobrecarregados, pela falta de profissionais e pelo aumento da demanda por consultas e tratamentos, o que está levando o setor ao um “colapso”.

O estrago causado pela Aids na África do Sul fica mais evidente quando se avalia a evolução dos indicadores no longo prazo. A expectativa de vida no país, que era de 53,7 anos na primeira metade da década de 70, caiu para 48,4 anos em 2003. No mesmo período, o indicador no Brasil subiu de 59,5 anos para 70,3 anos — na Bolívia, aumentou de 46,7 anos para 63,9 anos. De 1990 a 2003, o PIB (Produto Interno Bruto) per capita sul-africano ficou praticamente estagnado, com um avanço médio de 0,1% ao ano, enquanto o brasileiro cresceu num ritmo anual de 1,2% e o boliviano, a 1,3%.

Não se pode esquecer a possibilidade da sobrecarga dos custos médico-hospitalares para o Estado frente à redução da geração de riqueza com a queda expressiva da População Economicamente Ativa (PEA) e conseqüente estagnação do crescimento econômico a partir da diminuição dos gastos públicos com obras infra-estruturais e logísticas no território sul-africano, além da impossibilidade de serem mantidas as seguridades sociais já existentes para parte expressiva da população (aposentadorias, investimentos públicos em educação, seguros-desemprego...) (Adaptado do sítio do PNUD, 2006).

 

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Questão 03 (2,0 pontos)

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas:

A história das Copas do Mundo de Futebol está, em diversos aspectos, associada às transformações que marcaram as relações internacionais contemporâneas. Gestada, como projeto, pela FIFA, no decorrer das décadas de 1910 e 1920, a primeira Copa, ocorrida em 1930, no Uruguai, contou com a participação das seleções de 13 países americanos e europeus. Realizadas, desde então, de quatro em quatro anos, vieram a ser suspensas em 1942 e 1946, e reiniciadas, com regularidade, a partir de 1950. Dessa data em diante, o número de países inscritos nas eliminatórias e de países participantes tendeu a crescer. Na Copa de 1958, na Suécia, 46 países estiveram presentes nas eliminatórias, tendo 16 disputado o campeonato. Na Copa de 1970, no México, tais números passaram, respectivamente, para 68 e 16. Em 1990, na Itália, foram 103 seleções nas eliminatórias e 24 participantes. Em 2002, na Coréia do Sul e no Japão, alcançaram-se os números de 193 países nas eliminatórias e 32 participantes. Em paralelo a esse aumento, assistiu-se, na década de 1990, à diversificação dos países inscritos. As seleções participantes foram não somente americanas e européias, como em 1930, mas também, africanas e asiáticas. A Copa, em alguma medida, se globalizava.

Caracterize a conjuntura internacional entre 1942 e 1946, de modo a explicar a suspensão das Copas do Mundo de Futebol nesse período.

Resposta:
O candidato deve identificar a ocorrência, naquele período, 1942-1946, da Segunda Grande Guerra (1939-1945). As dimensões desse conflito, em especial a partir de 1941, expandiram-se naquilo que se referiu ao número de países diretamente envolvidos e à ampliação das áreas de enfrentamento militar. Cabe, nesse sentido, destacar, a entrada dos EUA e da ex-URSS no conflito e a formalização, em 1942, da criação do bloco dos Aliados, contando com a presença dos governos soviético, norte-americano e inglês, entre outros. Tal conjuntura, marcada pela decisão dos aliados de fortalecer a ofensiva contra os países do Eixo (Alemanha, Japão e Itália), interferiu, de forma direta, na participação de outros países, americanos e asiáticos, nos enfrentamentos bélicos, no front europeu, no Pacífico e nas áreas coloniais africanas. Em um quadro de expansão da guerra e no momento imediatamente posterior ao seu fim não houve condições e recursos de organizar uma competição esportiva – Copa do Mundo de Futebol – que se pautava no entendimento e na cooperação diplomático entre os países que dela viessem a participar.

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Questão 04 (2,0 pontos)
A maior presença de países africanos e asiáticos esteve, entre outros aspectos, associada a acontecimentos políticos das décadas de 1950 e 1960, que alteraram, profundamente, as relações internacionais no decorrer da segunda metade do século XX. Identifique e explique esses acontecimentos.

Resposta:
O candidato deve identificar a ocorrência, nas décadas de 1950 e 1960, das lutas de descolonização, em diversas regiões dos continentes africano e asiático. Entre os desdobramentos de tais experiências, destaca-se a emergência de novos Estados Nacionais, ampliando, consideravelmente o número de países a compor o cenário das relações internacionais. A participação de delegações de atletas desses novos Estados em competições mundiais esportivas, como as Olimpíadas e as Copas do Mundo, foi, em muitos casos, valorizada, na medida em que, entre outros simbolismos e usos políticos, contribuía para a sedimentação de pertencimentos e valores nacionalistas.


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Questão 05 (2,0 pontos)

O tricampeonato da seleção brasileira na Copa de 1970, no México, foi bastante comemorado pelo governo da época. Identifique a natureza do regime político brasileiro naquele momento e explique de que forma a vitória na Copa foi utilizada na propaganda de suas realizações.

Resposta:
O candidato deve identificar a vigência na sociedade brasileira, em 1970, do governo militar, de natureza autoritária, implantado pelo golpe de 1964. Tal regime, em especial, a partir de 1968, instaurou uma ordem pautada na ampliação do poder decisório do governo federal e, em contrapartida, nos cerceamentos da liberdade de grupos, indivíduos e instituições. A conquista do tricampeonato pela seleção brasileira, na Copa do Mundo de Futebol, no México, foi apropriada pela propaganda oficial do regime nos termos não só do ufanismo dos “noventa milhões em ação”, como também, pela associação dessa vitória a mais uma das tantas realizações que o país então alcançara sob a direção dos que então presidiam a república. A Copa de 70, comemorada euforicamente nas ruas das capitais brasileiras, foi, na leitura daqueles dirigentes políticos, mais um símbolo da grandeza e do desenvolvimento nacional.
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