Solar Grandjean de Montigny - Centro Cultural da PUC-Rio
com o apoio do Istituto Italiano di Cultura-Rio e do INAP/FUNARTE
apresenta as obras do arquiteto italiano Antonio Virzi
(1882-1954).
Resultado de uma pesquisa realizada pela equipe
do Solar com a colaboração do INEPAC e
outros pesquisadores a exposição traz as plantas
originais do arquiteto (Arquivo Geral da Cidade do RJ e Museu
Dom João VI), além de fotografias e alguns pertences
das residências estudadas e lançamento do número
7 da "Arquitetura Revista", da FAU-UFRJ,
onde encontra-se publicado um texto referente a Virzi.
O
artista chegou ao Brasil em 1910. Um ano após sua chegada
vivendo no Rio de Janeiro, foi indicado pelo artista plástico
Rodolfo Benardelli para a cadeira de Arquitetura e Ornamentos
da Escola Nacional de Belas Artes. Não ficou, entretanto
muito tempo. Sua maior influência era a art nouveau, inspirada
na temática italiana. Em 1912, o artista construiu uma
de suas obras primas de art noveau, a Vila Marinha. Diversas
obras se seguiram, podemos lembrar o prédio do Elixir
de Nogueira - ano de 1915, a Casa Martinelli, a Casa
Smith de Vasconcellos (já demolidos) a Villino
Silveira - ano de 1915 (Praia do Russel 734) tombada pelo
SPHAN em 1970, a Igreja Nossa Senhora de Lourdes (Vila
Isabel) e outras residências . Em 1920 marca sua obra
quando inicia sua fase racionalista, de linhas geométricas,
onde o ornamento, se não deixa de existir, passa a ser
mais comedido, obedecendo ao princípio de funcionalidade.
Nesta fase, uma de suas obras é a fachada do Cine
Copacabana. No ano de 1954 o arquiteto falece em São
Paulo.