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Exposição
Serviços Comunitários
 

Exposição:
"Cerâmica no Solar"

Artistas:

Alice Felzenszwalb, Claudia Simas Amorim, Elizabeth Fonseca, Gilberto Paim e Sylvia Goyanna
Período:
2 a 18 de outubro de 1986

Solar Grandjean de Montigny
Museu Universitário
Rua Marquês de São Vicente, 225 - Gávea | RJ
Telefone: 21 3527-1435
Tel/fax: 21 3527-1434
e-mail: solargm@puc-rio.br
www.puc-rio.br/sobrepuc/depto/solar

Entrada Franca

 

            Exposição que reúne trabalhos recentes de cinco artistas: Alice Felzenwalb, Cláudia Amorim, Elizabeth Fonseca, Gilberto Paim e Silvia Goyanna. Todos ceramistas há mais de oito anos, apresentam uma preocupação comum sob trabalhos diferenciados: o sentido da tradição da arte cerâmica: lúdico e útil, útil e mágico, etc...
Muito da riqueza do trabalho desses ceramistas está no amadurecimento dessa relação. Sua ação é lenta, pois não há pressa (ou assinatura sob a peça) que transforme em espetáculo uma arte que sempre preferiu viver anônima; entre as pessoas.
             A melhor cerâmica é um nó que une a cultura à sua representação plástica e a imaginação ao uso cotidiano. A história da cerâmica faz passar não apenas água e alimentos por pratos, jarras, tigelas e potes, mas todo o tipo de imagens simbólicas. A melhor cerâmica sempre foi anônima. Não aparece enquanto criação individual, mas como desempenho coletivo.
             A atividade do ceramista não é, hoje, fácil ou evidente. Primeiramente, o ceramista se apresenta como criador individual precisando descobrir ou reinventar sua própria tradição. Segundo, ele produz seus potes numa época que dissocia funcionalidade e imaginação. O ceramista trabalha contra o moderno senso comum (infelizmente mais difundido do que se imagina) que se prepara para ver arte apenas onde o útil sumiu.
             O tempo no ateliê se mede pelo ritmo que o empenho e a sinceridade consegue impor às peças. O tempo fora do ateliê se mede pela intensidade com que a cerâmica artesanal volta a se integrar na vida cotidiana, recriando uma expectativa de qualidade. Uma arte contemporânea em cerâmica só pode florescer na sincronia desses dois tempos.



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