Grandjean de Montigny um breve histórico
O Solar Grandjean de Montigny - patrimônio histórico e arquitetônico e Centro Cultural da Universidade, expõe “Grandjean de Montigny um breve histórico” e apresenta imagens sobre alguns dos trabalhos do arquiteto podendo ser visitado até maio de 2008.
Grandjean de Montigny
pintura p/interior Antiga Alfândega
(Casa França-Brasil)
August Grandjean de Montigny arquiteto e tratadista de sólida formação neoclássica chega ao Rio de Janeiro em março de 1816 integrando um grupo de artistas e técnicos franceses – a assim chamada Missão Artística Francesa - encarregada de implantar o ensino acadêmico das Belas Artes na capital trazido por D. João VI para desenvolver a indústria e a cultura brasileiras.
Arquiteto oficial, professor de arquitetura, paisagista e urbanista.
Conhecido e conceituado na Europa, tendo recebido, entre outros, o II Grand Prix de Rome e executado projetos na França, Alemanha e Itália.
Emigrou para o Brasil com a incumbência de projetar a sede da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, integrando o Instituto Acadêmico idealizado na Corte Diretor da Academia em 1834.
Patrono da Arquitetura no Brasil.
Morou no Rio de Janeiro, onde construiu sua residência, até seu falecimento.
Algumas obras:
• Alfândega – II Tribunal do Júri atual Casa França Brasil;
• Escola Real de Ciências Artes e Ofícios – demolido. O frontão encontra-se no Jardim Botânico;
• Sua residência na Gávea o Solar Grandjean de Montigny – CCPUC-Rio;
Realizou trabalhos como urbanista e paisagista.
Residência na Gávea
Sua casa, foi construída logo depois de sua chegada, cerca de 1823.
A propriedade passou por vários donos e foi tombada pelo IPHAN, em 10 de agosto de 1938.
Restaurada pela primeira vez em 1959 e a partir de um desenho de Debret, foram restituídos: a colunata contínua: a grade de ferro da varanda do segundo pavimento; demolido um puxado encostado no lado esquerdo da casa, que continha copa e cozinha; e retirada a grade de tijolinhos em nicho de andorinha que limitava o terraço.
Em 1951, a Pontifícia universidade Católica comprou a propriedade que incluía o Solar, o qual foi utilizado como dependência administrativa até 1979, realizando a partir dessa data sua recuperação.
Em 1980 depois de restaurado foi revitalizado como o Solar Grandjean de Montigny - Centro Cultural da PUC-Rio realiza atividades culturais e artísticas representando um elo especial entre a Universidade e a comunidade.
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